sexta-feira, 20 de novembro de 2009

E agora?

Se você me conhece, sabe com o que trabalho. Sou professor de Jiu-jitsu e missionário. Agora, também sou pai.
Deus tem me sustentado, mas confesso que não tem sido fácil viver sem um emprego convencional, daqueles que te registram e carimbam sua carteira e ainda por cima pagam um bom salário.
Esse é um drama vivido por muitos missionários e pastores. A gente entra nesse estilo de vida por que tem convicção do chamado, mas muitos, talvez a maioria, entra por ingênuo romantismo. Em questão de 10 anos a pessoa se vê, muitas vezes, sem uma faculdade, sem uma renda e sem possibilidades de constituir e sustentar uma família. Com isso, vem a inevitável frustração.
Se você me conhece e pensa sériamente em trabalhar no ministério, ouça esse conselho: Faça uma faculdade antes! E que nào seja de Teologia.
Seremos muito mais úteis ao Reino com ferramentas e possibilidade de nos sustentarmos com nossas profissões assim como Áquila e Priscila faziam construindo tendas para vender.
Pode fazer teologia sim, ok? Mas vá por mim, faça uma faculdade convencional antes.
Romantismo não colocará comida na mesa dos seus futuros filhos.
Não é à toa que o apóstolo Paulo diz que é melhor ser só para realizar o ministério. Se vocêr tiver que se preocupar só com você, então não precisa se preocupar tanto, pois o nosso viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas se há outros envolvidos, o viver continua sendo Cristo, porém, temos que nos lembrar do resumo da lei que é "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a tí mesmo.
Para concluir quero fazer mais uma citação de Paulo: "sejamos mansos como cordeiro e sagázes como a serpente".

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