sábado, 27 de novembro de 2010

Evangelização cibernética

Mais do que nunca a palavra chave é "conhecer pessoas" virtualmente! Permita-me apenas dizer que a presença fisíca é fundamental para que aconteça o verdadeiro discipulado.
Não estou dizendo que a presença fisica é um fator cinequanon para a anunciação do evangelho, mas é, sem dúvida alguma, o fator que traz o indivíduo à sua humanidade e se Jesus veio redimir alguém, esse alguém é o homem/mulher em sua essencia e integralidade. E não seu profile de orkut.
Sei que o twitter, por exemplo, alcança multidões, mas se você perguntar à um adolescente que já foi discipulado por alguém para que cite o nome de uma pessoa que ele considera que o influenciou muito, tenho certeza que em mais de 80% dos casos a resposta será: meu discipulador.
Entendam, não quero bancar o chato ou o "velho".
Participar das redes sociais pode parecer voar alto, ter todo esse ascesso ao mundo por uma tela de computador é realmente em muitos aspéctos ótimo, maravilhoso. Mas cada vez mais as pessoas infurnam-se nas quatro paredes de seu quarto/sala em prol desse ascesso. Mesmo com os net book da vida e celulares que nos dão tanta mobilidade. Estamos presos aos teclados/gaiolas de silício nos entopindo de pessoas que nos "seguem no twitter" ou de "amigos no orkut/faceboock e etc mas são pessoas que não mostram sua verdadeira cara, seus defeitos, medos e anseios. Pra mim, me parece nítido uma única verdade que assombra essa geração, carência/solidão!
Claro que devemos lançar mão da rede para darmos nosso testemunho, mas como diria nosso ainda presidente Lula: "Nunca antes na história desse país", foi tão necessário resgatarmos o discipulado como forma de sermos relevantes pra essa geração.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Geração Y/globalizada/milenium

A gente está vivendo um tempo onde a linguagem eclesiástica está sendo posta em xeque. Creio ser importante a produção de material em massa para internet em nossos blogs, sites e redes sociais. Percebo ser fundamental repensarmos a linguagem de nossas reuniões para que a gente consiga “falar" de maneira compreensível para essa nova geração.
Mas bem no fim das contas, percebo que tudo, toda essa loucura de mudança de gerações, do individualismo e da febre das redes sociais se convergem para o mesmo ponto: carência!
O garoto de hoje se enfia em redes sociais na expectativa de suprir essa forte necessidade, mas essa sensação de descontentamento nunca irá embora, pois toda carência só pode ser satisfeita com uma coisa, relacionamento! E não é com zilhares de pessoas no facebook, mas com quem a gente foi feito pra nos relacionarmos, Deus!
Nós fomos feitos com um único e grande propósito, nos relacionarmos com Deus e quando a pessoa experimenta essa verdade, fazer parte das redes sociais se torna apenas uma maneira de manifestar sua própria existência na qual ela já encontrou seu verdadeiro sentido. 3994717636_a207769a20
Cleber

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A vontade de Deus

O último sábado foi bem agradável. Comí aquela feijoada e fui pra casa. Depois de uma soneca a tarde minha esposa me lembra de que fomos convidados para um culto de aniversário de 1 ano de uma Igreja Pentecostal da mãe de uma amiga do trabalho dela! Se perdeu aí? Pois é! Eu estava me sentindo como peixe fora d'agua com esse papo de culto pentecostal de Igrejinha de bairro.
Tentei me preparar psicologicamente pra muita gritaria, teologia triunfalista e todas aquelas coisas que a gente imagina que vem (e vieram) no pacote.
Sinceramente, só fui por consideração à colega de serviço da Geovana, que é muito gente boa.
Quando chegamos lá, foi tudo conforme eu tinha previsto. O louvor já havia começado. Entramos na Igreja e uma missionária foi convidada para orar.
A oração não poderia ter sido diferente, berros e urros confundiam-se com brados de vitória, glórias, aleluias e outras coisas que podem compor uma oração ao estílo pentecostal.
Depois da oração e da apresentação da "irmãzinha que gravou um cd pá Grória di Deus", a palavra foi passada à responsável pelo trabalho naquele bairro, a mãe da amiga da minha esposa Geovana!
Vou tentar contar aqui, com a maior fidelidade que eu puder, a história sobre como aquela Igreja nasceu.
Ela pegou o microfone e com uma boa dose de uma timidez que não combinava em nada com aquela noite, ela começou seu testemunho dizendo:
"A paz do Senhor à amada Igreja, amém?"
Essa é a história:
"Eu criei todos os meus filhos, tinha minha casa e um apartamento e com cerca de 40 anos Deus falou comigo; 'vende tudo o que tem e levanta um templo'. Mas Deus, como assim vender tudo o que tenho? Mas era tudo o que eu ouvia Deus responder.
Contei aquilo à minha família e acharam que eu havia enlouquecido.
Vendí meu apartamento por R$60.000,00 e então tive um sonho. Sonhei com uma curva no Tinguí. Um bairro de Curitiba ao qual eu nunca tinha estado antes. Fui de carro com uma amiga até ao bairro Tingui e achei a curva que era idêntica ao meu sonho. Não havia nenhum terreno lá, mas encontrei duas irmãs em Cristo que me disseram que eu deveria comprar um terreno em Santa Felicidade. Fui até Santa Felicidade, encontrei um terreno que estava à venda e entrei em contato com a imobiliária responsável pela venda do terreno e uma corretora me informou que os proprietários estavam pedindo R$85.000,00 pelo terreno. Eu então disse à ela que tinha R$ 60.000,00 para pagar à vista, ela deu uma risadinha e me disse que um desconto de 2 a 3 mil reais era viável, mas um desconto de R$25.000,00 era
impossível.
Eu pedí a ela que me ligasse caso os donos mudassem de idéia. No outro dia a corretora me liga avisando que os proprietários aceitaram a proposta de R$60.000,00.
Agora era preciso comprar todo o material para a construção e resumindo, vendí minha casa para comprar o material. Durante a construção do templo, morei em um barraco que meu filho construiu pra mim no terreno. Era apenas um quarto e um banheiro que eu dividia com os pedreiros, mas em tudo o Senhor foi fiel e hoje
estamos comemorando um ano de Igreja."
Amados, alí Deus me deu um tapa na cara! Alí Deus me mostrou o seu poder, a sua autoridade, mas principalmente, Ele me mostrou que existem pessoas dispostas a abrir mão DE TUDO para obedecê-lo. Fico pensando se eu toparia morar em um barraco com um banheiro e dividí-lo por meses com desconhecidos. E você, toparia?
É bom que estejamos preparados para fazer qualquer coisa que o nosso General nos pedir, pois sem sacrifício não há missão.
Achamos que ficar acordados 4 dias em um retiro é sacrifício, mas sacrifício é abrir mão de tudo e considerar tudo como refugo por amor à Jesus.
Se estivermos dispostos a abrir mão de nossos bens, de nosso conforto, das nossas vidas, aí sim seremos instrumentos usados poderosamente por Deus.
Que o Senhor nos faça completamente desapegados à nós mesmos e às coisas e nos coloque em rota de colisão com a sua santa vontade, mesmo que isso nos consuma e nos empobreça.
Que venha sobre nós o Seu Reino e a Sua vontade em nome de Jesus.
Em Cristo
Pr. Cleber